A fome emocional é um problema muito comum nos dias de hoje. Muitas pessoas têm dificuldade em distinguir entre a fome fisiológica e a fome emocional, o que acaba por levar a escolhas alimentares menos saudáveis e ao consumo excessivo de alimentos calóricos. Mas afinal, o que é a fome emocional?
Qual é diferença entre fome emocional e fisiológica
A fome fisiológica surge quando o nosso corpo precisa de energia para funcionar adequadamente. É um processo natural e gradual, que acontece quando ficamos sem comer por um período prolongado (geralmente 3 ou mais horas). Nesse caso, o corpo envia-nos sinais de fome, como uma sensação de vazio no estômago, tonturas, mau humor, entre outros.
Já a fome emocional é diferente. Ela aparece de forma repentina e é desencadeada por emoções negativas, como stress, ansiedade, tristeza, frustração, entre outros. Essas emoções levam a uma vontade incontrolável de comer, muitas vezes alimentos calóricos e ricos em açúcar e gorduras, que nos proporcionam uma sensação temporária de conforto e bem-estar.
Como Identificar
A chave para controlar a fome emocional está em identificar as situações e emoções que a desencadeiam. Quando sentir vontade de comer, pergunte a si próprio: “Porque é que quero comer?” e “Há quanto tempo fiz a minha última refeição?”. Se perceber que a vontade de comer surge como resposta a emoções negativas e que já se alimentou recentemente, é provável que esteja a enfrentar a fome emocional.
8 Estratégias para Controlar a fome Emocional
Felizmente, existem várias estratégias que podem ajudar no controle da fome emocional:
1. Fazer várias refeições ao longo do dia
Isso ajuda a manter o nível de energia equilibrado e evita longos períodos sem se alimentar.
2. Evitar dietas restritivas
Restringir alimentos ou calorias demais pode aumentar as chances de ceder à fome emocional. Priorize uma alimentação equilibrada e diversificada.
3. Manter uma boa ingestão diária de água
Muitas vezes, a sede é confundida com fome. Beber água regularmente pode ajudar a controlar a vontade de comer.
4. Ter um sono adequado
A falta de sono adequado pode afetar os hormônios relacionados com a fome e a saciedade, aumentando a vontade de comer alimentos calóricos.
5. Evitar fazer compras com fome
Ir ao supermercado com fome pode levar a escolhas impulsivas e menos saudáveis. Certifique-se de estar saciado antes de fazer as suas compras.
6. Praticar exercício físico
O exercício pode ajudar a reduzir o nível de stress e a melhorar o humor, diminuindo a necessidade de recorrer à comida como forma de conforto emocional.
7. Reduzir o stress
Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o stress, como meditação, yoga, hobbies ou atividades relaxantes.
8. Aumentar a ingestão de frutas, legumes e frutos secos oleaginosos
Estes alimentos são saudáveis, nutritivos e podem contribuir para uma sensação de saciedade mais duradoura.
Se mesmo seguindo estas estratégias ainda sentir dificuldade em controlar a fome emocional, é importante procurar ajuda profissional. Uma consulta com um nutricionista pode ser muito útil para orientar sobre uma alimentação adequada e equilibrada, enquanto uma consulta com um psicólogo pode ajudar a lidar com as emoções negativas que desencadeiam essa fome.
Em baixo poderá assistir à entrevista entre mim e a Psicologa da equipa Reconhecer-te , onde é debatido o tema da fome emocional, como identificar e como controlar.
Deixe as suas questões e duvidas nos comentários.
Perguntas Frequentes sobre Fome Emocional
A fome emocional é uma vontade repentina e incontrolável de comer que é desencadeada por emoções negativas, como stress, ansiedade, tristeza, frustração, entre outros.
A fome fisiológica é um processo natural e gradual que ocorre quando o corpo precisa de energia. Já a fome emocional surge de forma repentina como resultado de emoções negativas.
Para identificar a fome emocional, pergunte a si mesmo porque quer comer e há quanto tempo fez a sua última refeição. Se a vontade de comer ocorre em resposta a emoções negativas e se já comeu recentemente, é provável que seja fome emocional.
Algumas estratégias para controlar a fome emocional incluem fazer várias refeições ao longo do dia, evitar dietas restritivas, manter uma boa ingestão diária de água, ter um sono adequado, evitar fazer compras com fome, praticar exercício físico, reduzir o stress e aumentar a ingestão de frutas, legumes e frutos secos oleaginosos.
Sim, é possível controlar a fome emocional. A chave está em identificar as situações e emoções que desencadeiam essa fome e adotar as estratégias adequadas para lidar com ela.
Se tiver dificuldade em distinguir entre fome emocional e fome fisiológica, pergunte a si mesmo se está a comer por resposta a emoções negativas ou se simplesmente está com fome. Tente observar os sinais do seu corpo, como a sensação de vazio no estômago, tonturas, mau humor, etc.
A fome emocional pode levar ao consumo excessivo de alimentos calóricos e pouco nutritivos, o que pode resultar em ganho de peso e problemas de saúde, tais como diabetes, doenças cardíacas e hipertensão.
Uma das maneiras de controlar a vontade de comer alimentos menos saudáveis durante a fome emocional é substituí-los por opções mais saudáveis, como frutas, legumes ou frutos secos. Também é útil distrair-se com atividades que não envolvam comida, como praticar exercício físico ou realizar um hobby.
A fome emocional leva ao consumo excessivo de alimentos porque muitas vezes recorremos a alimentos calóricos e ricos em açúcar e gorduras para nos proporcionar uma sensação temporária de conforto emocional.
Se seguir as estratégias mencionadas acima e ainda tiver dificuldades em controlar a fome emocional, é aconselhável procurar ajuda profissional. Um nutricionista pode orientar sobre uma alimentação adequada e equilibrada, enquanto um psicólogo pode ajudar a lidar com as emoções negativas que desencadeiam essa fome.