Certamente que já ouviu a célebre frase “Somos o que comemos!”.
No entanto, pode ainda não ter parado para refletir que a alimentação não tem apenas impacto na saúde física, mas também na saúde mental.
Uma alimentação saudável e equilibrada contribui para o bom funcionamento do cérebro, estimula a memória, ajuda na concentração e ainda na recuperação de sintomas de perturbações mentais como, por exemplo, a ansiedade e a depressão.
A influência da alimentação no bem estar mental
Além do que já foi dito, seguir uma alimentação equilibrada rica em frutas, vegetais, carnes brancas, peixe e cereais proporciona-lhe uma maior sensação de bem-estar, melhorando o seu humor e aumentando a sua energia. No entanto, nem sempre é fácil manter uma alimentação equilibrada na correria do dia-a-dia.
Quantas vezes já olhou para o relógio e pensou “Ainda tenho mil e uma tarefas por fazer, por isso, vou comer algo rápido”, passando assim uma refeição principal à frente. Nestas situações não deve desvalorizar a ajuda de um nutricionista.
Este profissional vai ajuda-lo(a) a ter um plano alimentar personalizado ás suas necessidades e de modo a que consiga ingerir todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento dos órgãos.
Sem margem para dúvidas podemos afirmar que a alimentação e a saúde andam de mãos dadas.
Quando a psicologia é fundamental?
Mas, nem todos os casos são resolvidos com uma alimentação saudável e equilibrada. Por exemplo, na suspeita de depressão e ansiedade, embora esteja comprovado que uma alimentação equilibrada é fundamental na recuperação dos sintomas, deve recorrer o quanto antes a um psicólogo.
Nestes casos, este profissional vai ajudá-lo(a) entre outros aspetos a aceitar e a tolerar as emoções negativas frequentes tanto na depressão como na ansiedade.
Uma má regulação das emoções pode estar na origem da fome emocional, isto é, a pessoa come porque está triste, ansioso(a) ou stressado(a).
Nestes casos, a comida é a forma que você tem para aliviar as suas emoções de forma instantânea e fugir das sensações físicas desagradáveis que estas lhe podem causar.
Nas sessões de psicologia vai aprender um conjunto de estratégias regulatórios adaptativas para lidar com as suas emoções, reduzindo assim o impacto dos sintomas no seu funcionamento diário e, ao mesmo tempo, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e de bem-estar físico e psicológico
Neste artigo vou deixar algumas dicas úteis que pode utilizar sempre que esteja perante um episódio de fome emocional.
Tem épisodios de fome emocional?
O que fazer?
1º Identifique a sua fome
Primeiro – Ter a consciência de que a sua fome não é física, mas sim emocional. Para isso, deve perguntar a si mesmo (a):
- “Porque estou eu a comer?”.
Esta pergunta vai ajuda-lo(a) a tomar consciência se está a comer emocionalmente ou não.
2º Quais as emoções que estão na origem
Tenha em atenção quais são as emoções que lhe despoletam a vontade de comer (Ex. tristeza, ansiedade, raiva). Ao identificar quais são vai tornar-se mais fácil encontrar estratégias adaptativas para lidar com elas como, por exemplo, o exercício físico, o mindfulness e a meditação.
Além do mais, quando estiver a prever que vai ter um episódio de fome emocional tente descentrar os seus pensamentos da comida através de uma atividade que goste (Ex: pintura).
3º Tenha na dispensa alimentos mais saudáveis
Tenha na despensa alimentos mais saudáveis, assim, se não conseguir controlar a sua fome emocional pelo menos não vai ingerir alimentos tão calóricos.
4º Tenha uma boa rotina de Sono
Outro fator que pode influenciar a fome emocional é a sua rotina de sono. Se está numa fase em que não anda a descansar o suficiente isso pode aumentar a sua vontade por alimentos mais calóricos. Isto acontece para tentar repor a sua energia.
5º Pratique exercicio fisico
Por fim, o exercício físico bem como todos os exercícios de relaxamento podem ajuda-lo(a) a gerir melhor o seu stress e a sua ansiedade. Consequentemente controlar melhor a sua fome emocional.
Espero ter ajudado com estas dicas!
Se suspeita que está perante uma das situações descritas anteriormente não hesite em procurar profissionais de saúde especializados que o consigam ajudar.